O mal do apego...O mêdo de amar.

Medo de amar

Como os desencontros e as desilusões afetam a vida amorosa de quem já passou dos 50!!

Amar não é nada fácil. Os solteiros que o digam. Muitas vezes, fica difícil o pleno entendimento entre o casal e as brigas são resolvidas em uma conversa. Ciúmes, vaidade e desencontros podem preencher a relação e a possibilidade de continuarem juntos se afasta a cada nova discussão.

Separações mal resolvidas, casamentos duradouros desfeitos, o medo de amar novamente permeia a vida afetiva de muita gente que passou dos 50. Mas com um pouco de coragem e uma boa dose de autoestima é possível ser feliz de novo. Por que não? Entenda como superar as desilusões e perder o medo de amar.
Nem todo mundo – mesmo os que evitam uma relação – gosta de ficar sozinho. Segundo a psicóloga clínica e psicoterapeuta Mariagrazia Marini Luwisch, "aos 50 anos ter um companheiro amoroso pode ser um grande estímulo para ter uma vida mais saudável, prazerosa, animada e criativa.

Ao se sentir amada, a mulher tem a sua autoestima mais elevada, sente-se mais segura e tem menos probabilidade de entrar em depressão. Psicologicamente, a mulher fica mais equilibrada por se beneficiar de ter alguém para cuidar e se sentir cuidada". Mas a também psicóloga Marilena Teixeira Netto completa dizendo que "é preciso desmistificar a ideia de que somente com um companheiro, a mulher se realiza.

 

Sentir-se solitária pode levar algumas mulheres a arriscar uma nova relação pelo medo de continuar sozinha. No entanto, Marilena aconselha ter um pouco de cautela. "Arriscar-se é desproteger-se. A cautela é necessária, pois com a chegada dos 50, arriscar já não faz tanta parte da maturidade dessa mulher...

                                                    É o que sempre fiz,faço e farei!


Ficar solteira pode ser difícil, especialmente quando os 50 já vieram e se foram. As duas psicólogas, no entanto, concordam que, antes de perder o medo de amar o outro, é preciso amar mais a si mesmo. Para Marilena, "a superação vem somente com o tempo. O tempo do luto é necessário dentro de qualquer quebra de relacionamento. Os 'ensaios' de aproximações, quando positivos, aceleram esse tempo e a confiança em tentar novamente. Somente eles ajudam nesse processo de fortalecimento e confiança renovada". Mariagrazia completa dizendo que "é importante estar aberta para um novo amor e não deixar que a frustração influencie possíveis relacionamentos futuros. O amor não tem idade e pode sempre acontecer".