Muita coisa é dita em relação ao sexo: é um exercício físico, ajuda a perder calorias, é pecado, não é. Dessa vez, a ciência mostrou que, salvo no campo romântico, o sexo não altera em nada o funcionamento do coração. Nem para o bem, nem para o mal.
Pesquisadores da Universidade da Harvard analisaram a frequência cardíaca de homens e mulheres de meia-idade para saber: afinal, o sexo é um exercício benéfico para o coração ou pode virar uma ameaça para quem tem doenças cardiovasculares.
A resposta é direta: nem um, nem outro. Não há nenhuma risco ao coração em ter relações sexuais, mas a atividade também não protege o órgão de futuros danos. No estudo, os participanets foram monitorados durante uma caminhada em esteira e durnte o ato sexual. No final, provou-se que a esteira é mais eficiente, pois provoca um aumento da frequência cardíaca e gasta mais calorias.
Durante a relação sexual, os homens tiveram um aumento da frequência cardíaca de apenas 72% em relação ao exercício na esteira. Para as mulheres, o sexo foi ainda menos eficiente, em termos de gasto calórico, esforço e pressão arterial. Com os resultados, o sexo foi classificado como atividade sexual "leve a moderada".
A pesquisa também mostrou que menos de 1 em cada 100 ataques cardíacos estão relacionado à atividade sexual. Em relação a arritmias fatais, a taxa é de apenas 1 em 200. Para um homem saudável de 50 anos, as chances de ter um ataque cardíaco é de 1 em 1 milhão, e o risco apenas dobra durante o sexo: 2 chances em 1 milhão, considerado muito baixo pelos pesquisadores. Para os que já tem problemas cardiovasculares, o risco é 10 vezes maior, ou seja, a possibilidade é de 20 em 1 milhão, segundo os especialistas, uma "faixa segura" de risco.
A recomendação dos médicos para que sexo seja seguro para o coração é não começar uma relação sexual se não estiver se sentindo bem e, se sentir algum sintoma relacionado a problemas cardíacos durante a atividade, é melhor interrompê-la. Ainda valem as velhas recomendações para proteger um dos órgãos mais importantes do corpo: não fumar, evitar bebidas alcólicas, manter uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos regulares
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