Mama é cada um dos órgãos secretores de leite que se desenvolvem nas fêmeas dos mamíferos. Na mulher, a mama estende-se verticalmente da segunda à sexta costela, e transversalmente do esterno até a zona axilar. Um pouco abaixo do centro da mama está o mamilo, com poros diminutos, sensível tecido erógeno e erétil, onde desembocam os canais lactíferos. A seu redor, existe uma área pigmentada circular, salpicada de pequenos nódulos. No segundo ou terceiro mês de gravidez, essa faixa, dita aréola ou halo, torna-se escura, mas volta à cor natural durante a lactação.
A mama tem a mesma aparência em ambos os sexos até a puberdade, quando a feminina começa a avolumar-se rapidamente. Durante a gravidez aumenta de tamanho, e depois do parto avoluma-se ainda mais, como resposta à ação do hormônio ovariano (estrogênio). A secreção do leite resulta da ação estimulante de um hormônio hipofisário (prolatina). Quando cessa a lactação, a mama volta ao tamanho primitivo.
Entre as enfermidades da mama, podem citar-se: (1) mastodinia, ou dor persistente no seio, que se intensifica antes da menstruação; (2) cistos mamários de vários tipos; (3) mastite aguda ou inflamação passageira da mama, mais comum em lactantes; (4) mastite crônica, que pode resultar de resolução incompleta da mastite aguda; (5) fibroadenoma, tumor glandular benigno que pode sofrer degeneração maligna; (6) câncer, que é a doença mais comum da mama e cuja maior incidência se verifica em mulheres entre quarenta e sessenta anos.
No início, o câncer da mama é um pequeno tumor móvel e indolor. Com o passar do tempo, aumenta de tamanho, torna-se mais facilmente palpável e adere à fáscia profunda e aos músculos subjacentes. Nas fases mais avançadas, ocorre ulceração do tumor, estagnação linfática no braço do lado afetado e metástases para os ossos e certas vísceras. Na gravidez, o câncer da mama participa do rápido desenvolvimento do órgão. Não há provas de que a amamentação favoreça a doença. Ao contrário, a inatividade dessa função natural parece relacionada à ocorrência de mastite crônica e, conseqüentemente, ao câncer local. No tratamento do câncer, recorre-se a cirurgia, radioterapia e hormônios.
Apesar de que a maioria das mudanças no seio desaparecem na próxima menstruação, procure o médico se voce tiver um desses sintomas:
Diferença no formato dos seios.
Um caroço, secreção no mamilo ou dor localizada em uma parte do seu seio. Quando pressionada com a ponta dos dedos, o caroço "perigoso" tende a parecer duro e imóvel, ou tem uma superfície irregular. (caroços benignos parecem moles, ou se são duros parecem "sair do lugar").
Dor no seio que é localizada e dura mais que um ciclo menstrual.
Secreção no seio que é persistente, sangra, em apenas um lado
Qualquer caroço que não desaparece após o início do período menstrual - ou um caroço antigo que está crescendo ou modificando.
Uma infecção da pele que não desaparece com antibióticos ou um eczema que não vai embora, mesmo com uso de hidrocortisona.
Um abaulamento que aparece de repente na pele.
Um mamilo que se torna invertido.